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POLÍTICA - A POSSE DE DONALD TRUMP

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posse de Trump

Bem vindo à Forja. Vamos falar da posse de Trump e as comparações com Bolsonaro.

Ontem, dia 20 de Janeiro de 2025, finalmente Donald Trump tomou posse de seu segundo mandato como Presidente dos Estados Unidos da América. Um evento esperado e assistido com grandes expectativas não apenas pelos conservadores que o apoiaram, mas também pelos esquerdistas no Brasil, que temem retaliações contra as políticas adotadas aqui que não estariam em consonância com o modelo democrático adotado lá.  

A despeito da bonita festa cívica que os americanos sempre fazem muito bem na ocasião em que um Presidente inicia o mandato, as atenções estavam voltadas para os primeiros atos de Trump como Presidente. Havia ainda a expectativa de que muitas das coisas que ele prometeu durante a campanha não passassem de "bravatas" e promessas vazias como acontece aqui no Brasil.  

Para os que duvidavam, Donald Trump tratou logo de mostrar que lá as coisas são diferentes, que a palavra empenhada em campanha é dívida que deve ser paga. Assinou quase cem ações executivas logo assim que assumiu, incluindo a revogação de cerca de 80 outros decretos assinados pelo Governo anterior, como a saída do Acordo de Paris, mudanças nas regras de emigração, o retorno dos funcionários públicos ao trabalho presencial, entre outras medidas tão ou mais controversas quanto.   

Como quase tudo no Brasil se transforma em narrativa nas mãos da mídia oficial para atingir ao ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro, a assinatura das ações executivas, o equivalente aos decretos presidenciais aqui, não poderia deixar de ser explorada. Perguntam agora por que Bolsonaro também não fez isso no início de seu mandato em 2018.   

Deixam no entanto de explicar que lá a democracia funciona diferente deste arremedo que os comunistas anistiados em 1979 criaram ao promulgar nossa Constituição Federal.   

Nos Estados Unidos da América um presidente eleito assume de fato o poder representado no peso da votação expressiva que recebe. Além disso, ao eleger a maioria do parlamento, o Presidente americano pode ter a certeza de que suas decisões receberão quase nenhuma oposição, e mesmo as que receber serão devidamente ignoradas como esperneio da minoria derrotada.  

Diferentemente daqui no Brasil, onde cada decreto que o então Presidente Bolsonaro assinou foi contestada até por partidos sem expressão através da judicialização da política, sendo que a maioria delas recebeu parecer negativo na Suprema Corte. Bolsonaro foi tolhido em sua autoridade como Presidente da República do Brasil desde o seu primeiro dia de mandato, até o último.   

Sem ter maioria no Congresso Nacional, cada uma das medidas necessárias para colocar o Brasil nos eixos dos quais fora tirado nos 13 anos do desastroso governo petista se tornou um verdadeiro parto, principalmente pelo aparelhamento deixado nas instituições que resistiram de todas as formas, fossem elas lícitas ou ilegais. Impedir Bolsonaro de governar e ter sucesso foi a palavra de ordem da oposição, contando com o apoio até de quem se elegeu usando o nome dele.   

Por isso para Bolsonaro seria não só difícil, como quase impossível, que ele assinasse ao menos metade dos decretos que Trump assinou no primeiro dia, tendo alguma esperança de que estes seriam respeitados como a vontade soberana do povo e os veria sancionados pelo Congresso Nacional.      

O custo de negociar tamanha quantidade de demandas tomariam praticamente os quatro anos de mandato impedindo-o de trabalhar nas importantes mudanças que o Brasil ainda precisa. Sem opção, Bolsonaro concentrou seus esforços naquilo que sabia ser possível, deixando o que não poderia ser feito para um eventual segundo mandato que nunca veio, mas que se viesse o traria mais forte e com maior capital político.   

Para a felicidade do povo americano, Donald Trump não precisa passar por estas dificuldades uma vez eleito, e ele pode ter a certeza de que a maioria de seus decretos serão respeitados pelos parlamentares que o mesmo povo escolheu para governar os rumos daquela grande nação. Vai levar ainda muito tempo até que os brasileiros cheguem a este nível de civilidade.   

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