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Bem vindo à Forja. Vamos falar de Política. A pantomima do G20.
O G20 foi originalmente concebido para reunir os Ministros de Finanças e Chefes dos Bancos Centrais dos 19 países mais a União Europeia, responsáveis por 90% do Produto Interno Bruto Mundial e 80% de todo o comércio no mundo.
Já a partir da reunião de 2008, os líderes dos países que integram o G20, preocupados com os baixos índices de popularidade em seus respectivos países, resolveram assumir o protagonismos nestas reuniões, praticamente excluindo o corpo técnico responsável diretamente pela elaboração dos planos econômicos que interferem nas relações comerciais entre os países.
Uma reunião que deveria abordar temas técnicos sobre como adequar programas econômicos heterogêneos de modo a minimizar os possíveis atritos criados pelas relações comerciais entre países, se transformou em um palanque eleitoral onde os participantes estão mais preocupados em criar narrativas e enviar mensagens ao eleitorado no sentido de que estariam fazendo alguma coisa útil em prol de melhorias para a sociedade.
Toda a propaganda do evento converge no sentido de colocar em evidência as pessoas que participam das reuniões, enquanto discutem propostas e votam intenções que a rigor não tem nenhum sentido prático, se não forem contempladas nos planos econômicos criados pelo corpo técnico de seus países. Transformaram tudo em um jogo de faz de conta.
É natural que políticos prometam ações mirabolantes independente da capacidade técnica de implementá-las apenas para ganhar voto e parecer que estão fazendo alguma coisa concreta, quando na verdade não passam de promessas de campanha.
No Brasil principalmente, quando a economia tem demonstrado sinais claros de estagnação apesar do esforço da equipe econômica em apresentar números fora da realidade de quem vive a economia no dia a dia, o Presidente em exercício resolveu capitalizar o evento propondo temas populistas muito caros ao seu eleitorado, como no caso do "combate à fome mundial" que eles mesmo criaram e a "preservação da natureza" que eles estão destruindo.
Como anfitrião do lugar escolhido para sediar a reunião desde 2022, quando ele ainda aspirava voltar a ser presidente, Luiz Inácio da Silva, o Lula, posa de líder mundial para seus apoiadores, enquanto tenta disfarçar o constrangimento dos verdadeiros líderes ao se verem obrigados a aparecer em fotos cumprimentando um condenado em todas as instâncias da justiça do país sede, justamente por crimes praticados contra a economia enquanto era Presidente nos mandatos anteriores. Uma situação que depõe contra o objetivo final da pantomima que é o de aparecer bem na foto.
Neste contexto o Ministro da Fazenda Fernando Haddad, com seu cursinho de economia realizado em três meses antes de assumir o cargo, se torna figura decorativa em um evento que deveria discutir os rumos da economia mundial e as relações comerciais entre os países participantes. Até porque ele nada poderia dizer objetivamente aos economistas de verdade, aqueles que realmente gerem as riquezas que movimentam a economia mundial.
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