Ouça a Narração
Bem vindo à Forja. Vamos falar de Política. Falsa equivalência.
É bom recordar aos que não estavam prestando atenção ou são muito jovens para terem vivido a história, que a narrativa da equivalência que coloca os políticos do Partido dos Trabalhadores (PT) em pé de igualdade moral com todos os demais começou em 2010, quando explodiu o escândalo do Mensalão.
Sobre isso já escrevemos alguns artigos que valem o seu tempo de leitura. Veja os links abaixo.
Com os escândalos de corrupção atingindo as grandes lideranças do partido e sem poder negá-los, O PT traçou a estratégia de convencer às pessoas de que política é assim mesmo, que todos os políticos são iguais e que qualquer um no lugar deles teria feito a mesma coisa. O mais importante eram os resultados. Não era mais sobre quem rouba, mas quem fez mais pelo país.
A resposta a esta narrativa vergonhosa veio em 2018, quando os eleitores decidiram que, se o PT e o PSDB eram iguais, deveria haver alguém que fosse diferente. Afinal, se os políticos são um extrato da sociedade, alguém poderia espelhar a maioria da população que trabalha honestamente e não concorda com a teoria na qual todos somos corruptos e só dependemos da oportunidade para mostrar isso.
É disso que tratam as alegações contra Jair Messias Bolsonaro, quando o acusaram primeiro de ter roubado nas licitações de leite condensado destinado às Forças Armadas e depois de ter comprado imóveis com dinheiro vivo, culminando na história do roubo das joias que na verdade ele recebeu de presente de um líder estrangeiro.
Tentam de todas as formas equipará-lo ao Luiz Inácio Lula e seu séquito de ladrões, principalmente com apoio dos chamados "isentões" que nada mais são que os órfãos do tempo em que PT e PSDB juntos davam as cartas na política brasileira.
Tudo isso para provar a teoria de que são todos iguais. Não se pode negar que tiveram relativo sucesso com a propaganda massivamente disseminada pela mídia corrompida com o dinheiro que hoje jorra dos cofres públicos direto para os bolsos dos jornalistas, esses sim tão corruptos quanto.
Mas para a maioria dos eleitores de Bolsonaro as narrativas não tem fundamento e ele continua sendo entre eles um exemplo de que se pode governar sem fazer concessões morais de caráter duvidoso.
Ainda sem abandonar o desejo de comparar Bolsonaro a corruptos e ladrões iguais a eles, após tantos insucessos decidiram mudar a estratégia para colar nele o título de "golpista" acreditando que, por sua proximidade com o meio militar, sendo ele mesmo oriundo deste meio, esta narrativa seria melhor aceita pelo público em geral.
E já começam a dar sinais de desespero quando veem que mais um plano que lhes parecia infalível está falhando miseravelmente. Na guerra entre narrativas sempre haverá uma verdade para se sobrepor a qualquer tentativa de corrompê-la.
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