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Bem vindo à Forja. Vamos falar de Política. Lula precisa decidir se dá ou não.

Chegamos ao fim do trimestre do segundo ano de governo e Lula não apresentou nada de positivo aos seus eleitores. Nada além da inauguração de letreiros, a troca de nomes de programas já existentes e da conclusão, ou a exclusão, de projetos iniciados no governo anterior como se fossem dele.

Por outro lado, o caudilho mais corrupto da história tem acumulado atos e discursos politicamente desastrosos, com sérias repercussões negativas na economia.

Esse comportamento é incompreensível num político que já foi temido e respeitado pela capacidade retórica e no convencimento dos estúpidos que acreditavam no que ele dizia. Isso tem alimentado uma teoria de que tudo seja proposital.

Lula poderia estar forçando o próprio impeachment?

Seu afastamento quase voluntário do cargo, faria parte de um grande acordo no qual ele pagaria pela anulação de suas condenações e prescrição de todos os inquéritos que respondia entregando o cargo ao vice.

A teoria de que Lula precisa entregar o poder para cumprir sua parte no acordo é reforçada pela suspeita de que a indicação de Geraldo Alckmin como vice na chapa foi uma condição inegociável imposta por ministros do STF.

E o melhor caminho para Lula cumprir o trato feito com os Ministros do STF que querem Geraldo Alckmin na presidência seria forçar o próprio impeachment, em vez de simplesmente renunciar.

Afastado pelo Congresso, Lula poderia abusar do discurso vitimista de perseguido político, mantendo fiel a base do partido, enquanto com a renúncia poderia decretar o fim do Partido dos Trabalhadores.

Lula até ensaiou a resistência no sentido de sua permanência depois de chegar a Presidência, mas parece que os interessados em colocar Geraldo Alckmin no poder tem argumentos bastante convincentes para obrigar Lula a cumprir a palavra ao menos uma vez na vida.

A busca desesperada por apoio internacional entre os piores facínoras que impõem ditaduras mundo afora não deu em nada, até porque os amigos de Lula não estão em melhores condições que ele.

A tentativa de salvar o comunismo do amigo Alberto Fernandez e da aliada Cristina Kirchner na Argentina naufragou e na Venezuela Nicolas Maduro está isolado do mundo em meio a tentativa de se manter no poder por meio de expedientes que até o PT teve de assumir como reprováveis.

Lula precisa urgentemente decidir se dá ou não. E esta parte de abrir mão do luxo e do poder é a mais difícil para uma pessoa igual a ele.

Não se pode cravar como esta série chegará ao fim, mas já há quase um consenso quanto ao resultado final que nos levará à segunda temporada.

Conseguirá Geraldo Alckmin, depois de assumir a vaga de Luis Inácio, reverter com seus memes a rota de colisão em que nos encontramos salvando o país do buraco que o apedeuta nos enfiou, para com isso reabilitar o destroçado PSDB a disputar as eleições contra Bolsonaro em 2026?

Este é o desejo dos Ministros do STF que o soltaram. Resta saber o quanto disso é possível ser realizado, levando em conta que a parte do plano que previa a destruição do "bolsonarismo" em um ano também já fez água.