Ouça a Narração
Bem vindo à Forja. Vamos falar de Política. Hungria, braço forte, mão amiga.
Os homens do Itamaraty, hoje comandado clandestinamente por Celso Amorim, ex-Embaixador e Ministro das Relações Exteriores no primeiro mandato do Presidente Luis Inácio, receberam com estupefação a notícia veiculada e ilustrada com imagens das câmeras de segurança interna da Embaixada da Hungria pelo The New York Times, que Jair Messias Bolsonaro não só esteve, como ficou hospedado lá por três dias a convite do Primeiro Ministro Viktor Orbán.
Agora tentam emplacar a narrativa da fuga:
- - Bolsonaro fugiu para a Hungria sem passaporte.
- - Ex-Presidente fugiu do país sem sair do país.
Ninguém lá atenta para o fato de que a inviolabilidade das Embaixadas, prevista na Convenção de Viena, subentende por extensão as imagens das câmeras de segurança interna, que servem justamente por óbvio a garantir a segurança das Embaixadas e que a divulgação de tais imagens podem ser interpretadas como ato de espionagem contra a representação sediada em solo brasileiro.
Deveriam estar ocupados em investigar e punir esta imperdoável falha de segurança, para garantir que tal fato lamentável não volte a se repetir naquela e em outras Embaixadas. Em vez disso convocam o Cônsul húngaro a dar explicações sobre procedimentos de inteira competência da Embaixada e do governo que ela representa.
A diplomacia brasileira na batuta ilegítima de Celso Amorim e as ordens de Luis Inácio, desprezou as regras das boas relações internacionais e se alinhou exclusivamente com países sob regimes totalitários, deixando de lado os países com governos de orientação à direita no espectro político.
É apenas natural que o legítimo representante da direita no Brasil ocupe este espaço abandonado pela diplomacia brasileira.
O Primeiro-Ministro da Hungria mantém ótimas relações de amizade com o ex-Presidente Bolsonaro e, durante a cerimônia de posse de Presidente Javier Milei na Argentina, o convidou a visitar Budapeste.
Ato contínuo, o STF determinou o injustificado confisco do passaporte de Bolsonaro, impedindo-o de viajar para fora do Brasil.
O Primeiro-Ministro manteve o convite, abrindo as portas da Embaixada ao amigo, onde muito provavelmente se encontraram via conferência por vídeo, acreditando que estivessem protegidos pela Convenção de Viena, sem saber que poderiam ser vítimas de espionagem dentro das dependências do prédio.
A narrativa estapafúrdia da "tentativa de fuga" de Bolsonaro cai por terra em vista a um vídeo publicado no mesmo dia 12 de fevereiro, quando iniciou a visita à Embaixada, no qual o representante da direita brasileira em pessoa convoca a estrondosa manifestação do dia 25 de fevereiro, onde esteve presente como prometera e foi ovacionado pelo povo, para desespero de quem o persegue criando narrativas infundadas.
A diplomacia brasileira todo dia toma um 7x1 da inteligência que despreza.
E a espionagem ilegal de um jornal americano com viés esquerdista conseguiu apenas se expor.
Outra goleada.
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