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POLÍTICA - NARRATIVAS DE UM GOLPE IMAGINÁRIO

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Entre o público e a privada

Bem vindo à Forja ... Vamos falar de POLÍTICA - NARRATIVAS DE UM GOLPE IMAGINÁRIO    

A ação contra alguém que tenha mais de 50 milhões de votos precisa ser bem calculada, ou  pode se voltar contra o autor, pela reação da população.  

Todo o poder emana do povo.  

Mesmo o processo de impeachment do Presidente da República, como já tivemos dois no Brasil, não pode ser iniciado se não se tiver a certeza de que ele ou ela já não goza do apoio popular. Os impeachments de Fernando Collor de Melo e da Dilma Roussef só aconteceram porque as pesquisas e o clamor das ruas apontavam o declínio vertiginoso da confiança neles depositada pelo povo.   

Atualmente acompanhamos estupefatos a ação persecutória contra um ex-Presidente, imputando-lhe supostas tentativas de cometer crimes antes e depois do cumprimento de seu mandato. Crimes esses que em verdade nunca se concretizaram. Não há dúvidas de que já o teriam prendido se pudessem, não importa sob que acusação. Até sob a acusação absurda de importunar uma baleia, se fosse o caso.   

E por que ainda não o prenderam?  

Exatamente porque ele teve mais de 50 milhões de votos. E há indícios muito fortes de que ele conta com a mesma aprovação que tinha quando venceu da primeira vez e mesmo depois, quando foi derrotado há mais de um ano, senão com uma popularidade ainda maior agora.   

Desde de 2019, quando se iniciou a perseguição contra os eleitores de Jair Messias Bolsonaro, com a instauração dos infindáveis inquéritos de ofício por membros da Suprema Corte, o CONSÓRCIO MIDIÁTICO liderado pela maior concessão governamental de notícias do país vem tentando minar o apoio que o ex-Presidente tem da população, no intuito de concluirem o objetivo de sua prisão. E eles não entendem onde têm falhado.   

Sempre foi relativamente tão fácil para a imprensa derrubar Presidentes no Brasil. Não à toa eles eram considerados até pouco tempo o quarto poder da Republica. Desde de 1964, quando a Rede Globo apoiou abertamente o golpe militar contra o governo de João Goulart, antecedido ainda pelo suicídio de Getúlio Vargas e a renúncia de Jânio Quadros, a imprensa sempre teve papel fundamental no trabalho de minar a confiança popular a esses líderes eleitos por expressiva maioria dos votos. Até o impechment do Collor não seria possível sem a massiva cobertura dos supostos escândalos de que foi acusado, dada pelos principais canais de comunicação.   


A verdade é que o tempo está passando e parece que as tentativas de macular a reputação de Bolsonaro vem tendo o efeito contrário. A cada dia grandes multidões se aglutinam em torno dele, demonstrando que o esperado declínio está longe de acontecer.   

E no afã de impurtar-lhe crimes cada vez mais graves, especialmente uma acusação de golpe contra os poderes da República que nunca aconteceu a não ser na convicção de quem o acusa e de quem repercute as narrativas, eles vem tomando medidas cada vez mais ousadas contra os auxiliares mais próximos do ex-Presidente, na esperança que alguém não aguente a pressão e se disponha a testemunhar contra ele.   

Chegaram assim ao cúmulo de neste dia 8 de fevereiro, tomarem a temerária medida de expedir mandatos de busca e apreenssão contra o Presidente do Partido de Bolsonaro, atingindo também aos militares de alta patente que compuseram seu governo.   

Existe o risco de haver uma forte retaliação por parte de um grupo sensível no meio militar em defesa dos direitos de seus companheiros de farda, conforme verbalizado pelo General, ex-Vice na chapa de Bolsonaro e atual Senador, Hamilton Mourão.   

Um risco calculado ou o fruto do puro desespero?  

A impressão é que, pela falta de evidências que comprovem o suposto atentado contra a democracia do qual acusam Bolsonaro ter participado, agora eles queiram e até torçam para que o Estado Maior da Forças Armadas reajam e realmente concretizem o golpe que nunca aconteceu.   

Eles poderiam então se vitimizar junto a opinião pública e afirmar, se o tal golpe fosse dado agora, que este sempre fora o objetivo da oposição, mesmo que viesse a acontecer por outro motivo totalmente diferente daquele que eles alegaram desde o começo.   

Só assim, enquanto vítimas de um golpe de verdade, poderiam justificar todos os abusos e desmandos que cometeram até aqui contra as liberdades fundamentais e ao arrepio da própria Constituição que juraram obedecer.   

E, é claro, dariam um jeito de atribuir ao Bolsonaro uma culpa que seria exclusivamente deles, por terem esticado a corda além do razoável, de propósito.   


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