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Bem vindo à Forja ... Vamos falar de Política - O Maduro do Lula
A ascensão do ex-motorista de ônibus que se tornou líder sindical e depois deputado federal pelo partido de Hugo Chaves até chegar a Presidência da República não aconteceu por acaso. Ela foi muito bem planejada por Chaves a partir do momento em que descobriu que estava gravemente doente e precisava de alguém que pudesse dar continuidade ao legado após sua morte iminente.
No Brasil temos uma situação muito semelhante. O inepto Fernando Haddad, cujo maior feito de que pode ser orgulhar foi a pintura das sarjetas das ruas da cidade de São Paulo com tinta vermelha passando a chamá-las de "ciclovias", foi alçado ao cenário da política nacional em 2005, quando Luis Inácio da Silva o nomeou Ministro da Educação. Depois disso foi eleito Prefeito de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores e mais tarde lançado candidato a Presidência da República por imposição de Lula, quando foi derrotado por Jair Messias Bolsonaro.
O modus operandi dos líderes esquerdistas quando querem formar um sucessor se repete ao longo dos tempos, faz escola e ultrapassa fronteiras. Muito antes de Fernando Haddad, quando Luis Inácio foi eleito lá em 2002, José Dirceu, o mentor intelectual do plano petista de permanência no poder era visto como o sucessor natural de Lula. A ideia original era que eles se revezassem no poder até que Lula finalmente se retirasse do cenário político e deixasse para ele o legado petista. Por isso ele foi nomeado Ministro Chefe da Casa Civil do governo Lula, para preparar o terreno.
No entanto, quando o escândalo do Mensalão eclodiu, José Dirceu se viu obrigado a assumir a autoria e a responsabilidade integral pelo esquema para salvar o plano de permanência petista e a reputação de Lula. A velha estória de se entregar os anéis para salvar os dedos. A estratégia funcionou, José Dirceu foi processado, condenado e preso, mas Lula venceu a reeleição como esperado.
Com a saída de José Dirceu da cena política, Lula precisava de um poste que pudesse guardar seu lugar no final do segundo mandato, até que ele pudesse voltar candidato novamente. Foi assim que ele nomeou Dilma Rousseff como sua Ministra Chefe da Casa Civil no lugar de José Dirceu, ainda seguindo o plano original na falta de outro melhor. Mas Lula tinha seus próprios planos e ao mesmo tempo nomeou Fernando Haddad Ministro da Educação.
No entanto o nome de Fernando Haddad sempre enfrentou resistência por parte do núcleo duro e foi assim que Lula acabou por indicar Dilma para disputar a eleição, adiando o desejo latente de tornar Haddad seu sucessor formal. Com o impeachment da Dilma e a posterior prisão de Lula, ele finalmente resolveu enfrentar a resistência das lideranças petistas para emplacar seu plano A, que sempre foi o de alavancar a visibilidade do Haddad para que o sucedesse no futuro.
Eleito para seu terceiro mandato, Lula radicalizou ao indicar o nome do inepto Fernando Haddad para a pasta mais importante do atual governo e foi assim que Fernando Haddad se tornou o atual Ministro da Fazenda. O Haddad cuja passagem como consultor de investimentos do Unibanco coincide com os problemas enfrentados pelo banco quando acabou sendo absorvido pelo Itaú. Apenas mais uma dessas coincidências que acontecem aos esquerdistas seguidores ferrenhos das ideias de Karl Marx, mas que é digna de nota.
Não seria nenhuma surpresa se, na eventualidade do afastamento definitivo de Lula, Haddad viesse a se tornar o principal nome na sucessão pelo legado de Lula, assim como aconteceu com Nicolas Maduro quando Hugo Chaves saiu de cena. A não ser pelo recrudescimento da resistência dos mais antigos fundadores do Partido dos Trabalhadores que veem Haddad como um almofadinha acarismático, sem nenhuma liderança junto ao eleitorado.
Porém, se a vontade de Lula vingar e Haddad se tornar mesmo seu sucessor, precisamos lembrar que o endurecimento dos atos ditatoriais de Nicolas Maduro na Venezuela se deve exatamente ao fato de ele não ter o carisma de Hugo Chaves, o que o obriga a radicalizar cada vez mais para se manter no poder.
Sobre as coincidências que acontecem quando os líderes esquerdistas escolhem seus sucessores.
Nicolas Maduro Moros era só um deputado federal sem grande expressão até ser alçado ao cargo de Ministro das Relações Exteriores no governo de Hugo Chaves em 2006, quando ganhou visibilidade nacional. Ato contínuo, em 2012 Chaves forçou a renúncia do vice-presidente Elías Jaua, possibilitando que Maduro viesse a ocupar o cargo por acumular a função de Presidente da Assembleia Nacional venezuelana. Um ano depois, pouco antes de morrer, Hugo Chaves indicaria Nicolas Maduro como seu sucessor. Maduro assumiu a Presidência interinamente quando Chaves morreu em 20013 e foi eleito Presidente na eleição que aconteceu naquele mesmo ano.
No Brasil temos uma situação muito semelhante. O inepto Fernando Haddad, cujo maior feito de que pode ser orgulhar foi a pintura das sarjetas das ruas da cidade de São Paulo com tinta vermelha passando a chamá-las de "ciclovias", foi alçado ao cenário da política nacional em 2005, quando Luis Inácio da Silva o nomeou Ministro da Educação. Depois disso foi eleito Prefeito de São Paulo pelo Partido dos Trabalhadores e mais tarde lançado candidato a Presidência da República por imposição de Lula, quando foi derrotado por Jair Messias Bolsonaro.
O modus operandi dos líderes esquerdistas quando querem formar um sucessor se repete ao longo dos tempos, faz escola e ultrapassa fronteiras. Muito antes de Fernando Haddad, quando Luis Inácio foi eleito lá em 2002, José Dirceu, o mentor intelectual do plano petista de permanência no poder era visto como o sucessor natural de Lula. A ideia original era que eles se revezassem no poder até que Lula finalmente se retirasse do cenário político e deixasse para ele o legado petista. Por isso ele foi nomeado Ministro Chefe da Casa Civil do governo Lula, para preparar o terreno.
No entanto, quando o escândalo do Mensalão eclodiu, José Dirceu se viu obrigado a assumir a autoria e a responsabilidade integral pelo esquema para salvar o plano de permanência petista e a reputação de Lula. A velha estória de se entregar os anéis para salvar os dedos. A estratégia funcionou, José Dirceu foi processado, condenado e preso, mas Lula venceu a reeleição como esperado.
Com a saída de José Dirceu da cena política, Lula precisava de um poste que pudesse guardar seu lugar no final do segundo mandato, até que ele pudesse voltar candidato novamente. Foi assim que ele nomeou Dilma Rousseff como sua Ministra Chefe da Casa Civil no lugar de José Dirceu, ainda seguindo o plano original na falta de outro melhor. Mas Lula tinha seus próprios planos e ao mesmo tempo nomeou Fernando Haddad Ministro da Educação.
No entanto o nome de Fernando Haddad sempre enfrentou resistência por parte do núcleo duro e foi assim que Lula acabou por indicar Dilma para disputar a eleição, adiando o desejo latente de tornar Haddad seu sucessor formal. Com o impeachment da Dilma e a posterior prisão de Lula, ele finalmente resolveu enfrentar a resistência das lideranças petistas para emplacar seu plano A, que sempre foi o de alavancar a visibilidade do Haddad para que o sucedesse no futuro.
Eleito para seu terceiro mandato, Lula radicalizou ao indicar o nome do inepto Fernando Haddad para a pasta mais importante do atual governo e foi assim que Fernando Haddad se tornou o atual Ministro da Fazenda. O Haddad cuja passagem como consultor de investimentos do Unibanco coincide com os problemas enfrentados pelo banco quando acabou sendo absorvido pelo Itaú. Apenas mais uma dessas coincidências que acontecem aos esquerdistas seguidores ferrenhos das ideias de Karl Marx, mas que é digna de nota.
Não seria nenhuma surpresa se, na eventualidade do afastamento definitivo de Lula, Haddad viesse a se tornar o principal nome na sucessão pelo legado de Lula, assim como aconteceu com Nicolas Maduro quando Hugo Chaves saiu de cena. A não ser pelo recrudescimento da resistência dos mais antigos fundadores do Partido dos Trabalhadores que veem Haddad como um almofadinha acarismático, sem nenhuma liderança junto ao eleitorado.
Porém, se a vontade de Lula vingar e Haddad se tornar mesmo seu sucessor, precisamos lembrar que o endurecimento dos atos ditatoriais de Nicolas Maduro na Venezuela se deve exatamente ao fato de ele não ter o carisma de Hugo Chaves, o que o obriga a radicalizar cada vez mais para se manter no poder.
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