Em 1992 a incompetência de um Presidente envolvido em casos de corrupção sofreu um duro golpe
Mas o STF decidiu por unanimidade dar prosseguimento ao processo, confirmando o impeachment do Presidente no início de 1993. Estava consolidado o grande golpe que foi aplicado pela sociedade brasileira contra a corrupção e a incompetência de um Presidente da República.
Naquela época o Brasil estava cansado de planos econômicos mirabolantes que ao final só tornavam as coisas cada vez pior. A herança nefasta do período militar somada aos desastres dos diversos planos econômicos tentados depois da redemocratização, contando os três do período Sarney e os dois da era Collor, levaram o país a uma situação insustentável. A inflação chegava aos 472% ao ano depois de ter batido a incrível marca de 1.972% durante o governo Sarney. Para se ter uma leve ideia do que isso significava, basta ver a polvorosa em que o mercado se encontra hoje com a ameaça de fecharmos o ano com uma inflação um pouco acima de 10%.
E por falar nos dias de hoje, vemos a mesma OAB que assinou o pedido de impeachment do Collor, com apoio da mesma CNBB e a mesma CUT acusarem aos juristas que assinaram o pedido de impeachment da Presidente Dilma de tentativa de golpe.
Foi assim que, em 1994, sob a desconfiança de um povo massacrado pelas incertezas plantadas no passado recente, foi lançado o plano definitivo, aquele que traria uma estabilidade duradoura, como nunca antes na história deste país. Um plano que, se fosse seguido à risca, poderia ter nos levado mais longe do que jamis poderíamos ter sonhado.
Uma nova esperança de futuro surgiu, fundamentado em uma perspectiva Real. Infelizmente nem tudo foi perfeito no longo caminho percorrido pelo Plano Real desde 1994 até aqui. A oposição, que votara contra a implantação do Real, via suas chances de chegar ao poder se tornarem cada vez mais remotas a cada sucesso do plano. E isso eles não poderiam permitir. Começaram então uma contra ofensiva que visava minar a popularidade do plano e de seus idealizadores.
A cada tentativa do governo Fernando Henrique de levar o plano adiante da maneira como ele havia sido concebido originariamente pela equipe econômica, lá estava uma oposição retrógrada, centrada nos próprios interesses, votando contra, criando dificuldades por vezes intransponíveis, sabotando o plano e o futuro do Brasil. Ao ponto de, já no final de seu segundo mandato, Fernando Henrique ser praticamente obrigado a governar por meio de medidas provisórias. Em um determinado momento, mesmo isso se tornou impossível.
Uma parte nefasta do empresariado capitalista tupiniquim que perdera muitos de seus lucros oriundos de aplicações especulativas, que geravam muito dinheiro da noite para o dia em tempos de crise sempre apostando no pior, sem nada produzir, se uniu a oposição que tinha o Partido dos Trabalhadores como principal articulador para por em prática a ação criminosa de desestabilização da moeda. As ações especulativas desses grupos impatrióticos somados as sucessivas derrotas no Congresso promovidas pela oposição chegaram ao ponto de colocar em risco todo o setor produtivo do país.
O partido do governo escolheu então um candidato que sabidamente não teria condições de concorrer de igual para igual com o candidato da oposição, calejado pelas sucessivas derrotas a que fora submetido em todas as suas candidaturas anteriores desde o fim do militarismo. O governo foi praticamente entregue ao Partido dos Trabalhadores em troca da manutenção do plano Real.
Uma vez no poder o PT não esqueceu a dívida com os especuladores que o ajudaram a criar o clima de desconfiança e insatisfação que quase acabou com o Plano Real. Ao mesmo tempo, sentiu que não poderia dar ensejo ao projeto de permanência no poder vivendo à sombra de um plano criado por quem o PT passou a existência tentando desmoralizar. Era preciso descaracterizar o Plano Real. Tirar dele todo o mérito do sucesso. Estava decretado desde então o fim do Plano Real, sem que houvesse nada, de melhor ou pior para substituí-lo.
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A cada nova delação na Operação Lava-Jato fica cada vez mais patente a participação do Partido do governo em esquemas de corrupção que fazem o escândalo de Fernando Collor parecer coisa de amadores. Novamente no deparamos com o que parece ser a desconstrução irreversível de todos os projetos econômicos que poderiam advir da estabilidade da moeda proporcionada pelo Plano Real.
Ao ponto de pela segunda vez na história o Presidente da Câmara, que por sinal pertence ao principal partido aliado do governo, se viu obrigado a acatar um pedido de impeachment contra um Presidente da República. E os atuais dirigentes da OAB, da ABI, da CNBB, da CUT e demais entidades de representação de classe não se sentem envergonhados de renegar a história destas instituições chamando de golpe ao mesmo instrumento ao qual seus antecessores recorreram há menos de 25 anos.
Ora, senhores! Se o impeachment de um Presidente cujo partido é acusado de estar envolvido no maior escândalo de corrupção da história do país for golpe, então bendito seja o golpe. Que se golpeiem os esquemas de corrupção e a incompetência administrativa de um Presidente da República como se golpeou no passado. E que deste golpe possa novamente nascer a esperança de dias melhores para um povo cansado de tantos desatinos praticados por pessoas que provaram desde sempre não ter nenhum compromisso com o futuro de uma nação tão linda, como pode ser o nosso Brasil.
E por falar nos dias de hoje, vemos a mesma OAB que assinou o pedido de impeachment do Collor, com apoio da mesma CNBB e a mesma CUT acusarem aos juristas que assinaram o pedido de impeachment da Presidente Dilma de tentativa de golpe.
Impechment de Collor abriu caminho para um período de estabilidade como nunca visto antes
O golpe que a OAB aplicou em 1992 abriu novos horizontes para o Brasil. Finalmente depois de um longo período de trevas o país teve a chance de novamente entrar nos eixos. O impeachment do Collor deu oportunidade para que pessoas sérias assumissem o governo e repensassem as prioridades da nação.Foi assim que, em 1994, sob a desconfiança de um povo massacrado pelas incertezas plantadas no passado recente, foi lançado o plano definitivo, aquele que traria uma estabilidade duradoura, como nunca antes na história deste país. Um plano que, se fosse seguido à risca, poderia ter nos levado mais longe do que jamis poderíamos ter sonhado.
Uma nova esperança de futuro surgiu, fundamentado em uma perspectiva Real. Infelizmente nem tudo foi perfeito no longo caminho percorrido pelo Plano Real desde 1994 até aqui. A oposição, que votara contra a implantação do Real, via suas chances de chegar ao poder se tornarem cada vez mais remotas a cada sucesso do plano. E isso eles não poderiam permitir. Começaram então uma contra ofensiva que visava minar a popularidade do plano e de seus idealizadores.
A cada tentativa do governo Fernando Henrique de levar o plano adiante da maneira como ele havia sido concebido originariamente pela equipe econômica, lá estava uma oposição retrógrada, centrada nos próprios interesses, votando contra, criando dificuldades por vezes intransponíveis, sabotando o plano e o futuro do Brasil. Ao ponto de, já no final de seu segundo mandato, Fernando Henrique ser praticamente obrigado a governar por meio de medidas provisórias. Em um determinado momento, mesmo isso se tornou impossível.
Uma parte nefasta do empresariado capitalista tupiniquim que perdera muitos de seus lucros oriundos de aplicações especulativas, que geravam muito dinheiro da noite para o dia em tempos de crise sempre apostando no pior, sem nada produzir, se uniu a oposição que tinha o Partido dos Trabalhadores como principal articulador para por em prática a ação criminosa de desestabilização da moeda. As ações especulativas desses grupos impatrióticos somados as sucessivas derrotas no Congresso promovidas pela oposição chegaram ao ponto de colocar em risco todo o setor produtivo do país.
O partido do governo escolheu então um candidato que sabidamente não teria condições de concorrer de igual para igual com o candidato da oposição, calejado pelas sucessivas derrotas a que fora submetido em todas as suas candidaturas anteriores desde o fim do militarismo. O governo foi praticamente entregue ao Partido dos Trabalhadores em troca da manutenção do plano Real.
Uma vez no poder o PT não esqueceu a dívida com os especuladores que o ajudaram a criar o clima de desconfiança e insatisfação que quase acabou com o Plano Real. Ao mesmo tempo, sentiu que não poderia dar ensejo ao projeto de permanência no poder vivendo à sombra de um plano criado por quem o PT passou a existência tentando desmoralizar. Era preciso descaracterizar o Plano Real. Tirar dele todo o mérito do sucesso. Estava decretado desde então o fim do Plano Real, sem que houvesse nada, de melhor ou pior para substituí-lo.
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A cada nova delação na Operação Lava-Jato fica cada vez mais patente a participação do Partido do governo em esquemas de corrupção que fazem o escândalo de Fernando Collor parecer coisa de amadores. Novamente no deparamos com o que parece ser a desconstrução irreversível de todos os projetos econômicos que poderiam advir da estabilidade da moeda proporcionada pelo Plano Real.Ao ponto de pela segunda vez na história o Presidente da Câmara, que por sinal pertence ao principal partido aliado do governo, se viu obrigado a acatar um pedido de impeachment contra um Presidente da República. E os atuais dirigentes da OAB, da ABI, da CNBB, da CUT e demais entidades de representação de classe não se sentem envergonhados de renegar a história destas instituições chamando de golpe ao mesmo instrumento ao qual seus antecessores recorreram há menos de 25 anos.
Ora, senhores! Se o impeachment de um Presidente cujo partido é acusado de estar envolvido no maior escândalo de corrupção da história do país for golpe, então bendito seja o golpe. Que se golpeiem os esquemas de corrupção e a incompetência administrativa de um Presidente da República como se golpeou no passado. E que deste golpe possa novamente nascer a esperança de dias melhores para um povo cansado de tantos desatinos praticados por pessoas que provaram desde sempre não ter nenhum compromisso com o futuro de uma nação tão linda, como pode ser o nosso Brasil.
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