Agnosticismo não tem nada a ver com deuses, tem a ver com conhecimento
Agnosticismo não é como o Teísmo ou o Ateísmo.
Agnosticismo não tem nada a ver com deuses (Theos).
Tem a ver com conhecimento (Gnosis)
Sócrates tinha por vocação irritar aos especialistas sobre qualquer assunto.
Depois de admitir sua própria ignorância sobre determinados assuntos, passou a provar o conhecimento alegado pelos outros através de questionamentos, para ver se eles sabiam mesmo o que estavam falando.
Sócrates não se deixava convencer pela autoridade auto-inferida dos doutores de sua época.
O discípulo de uma ramificação tardia da escola socrática, um certo Diógenes de Sínope, um dia resumiu em duas frase esta aversão à imposição autoritária de ideias.
Contam que quando o imperador Alexandre, o Grande, lhe ofereceu qualquer coisa que seu coração pudesse desejar, ele lhe responderia:
A partir dos questionamentos socráticos, desenvolveu-se uma casta de céticos do conhecimento até culminar na tese de que ninguém na realidade sabia nada daquilo de que falava e ensinava.
Tal radicalismo parecia irreversivelmente fadado a culminar no Nihilismo definitivo, onde nada é (nem pode ser) na verdade o que parece.
Tudo o que pensávamos saber sobre qualquer assunto não passava de impressão creditada à falha de nossas percepções.
Seríamos enganados por nossos sentidos.
Nós não sabíamos nada.
Foi quando, a partir de Descartes, começaram a desenvolver metodologias e técnicas capazes de verificar o conhecimento humano para além da simples retórica.
O ceticismo reinante no mundo acadêmico deu uma guinada em direção ao seu começo.
O conhecimento deixou de ser uma questão de convencimento argumentativo para invadir os laboratórios onde poderia ser testado, avaliado e experimentado mediante técnicas adequadas.
Alguns homens imbuídos de alguma autoridade alegam conhecimentos específicos sobre assuntos fora do alcance das pessoas comuns.
Um pequeno grupo dentro do ceticismo passou a classificar o conhecimento alegado por eles em duas classes distintas.
O cientificamente testável e o não verificável.
Romperam de vez com aquilo que se afirmava mas não podia ser demonstrado por qualquer metodologia, evitando até mesmo emitir julgamentos de valor sobre estes assuntos.
E abraçaram as metodologias científicas, reconhecendo como legítimo apenas aquele conhecimento que pudesse ser experimentado, pesado, medido e quantificado enquanto confessavam sua ignorância sobre todo o resto.
Já não era mais como se não soubéssemos nada. O incognoscível passou a ser uma questão do método certo e do desenvolvimento tecnológico adequado na busca pelo conhecimento. A ciência avançava a passos largos.
Finalmente Thomas Huxley inventou, em tom sarcástico um nome pomposo inspirado no grego clássico para definir sua descrença pessoal nas autoridades religiosas de sua época.
Aquele crescente grupo de céticos do conhecimento retórico impingido arbitrariamente pelos doutores, mas que admitiam que qualquer conhecimento verdadeiro precisa ser experimental e empiricamente verificável, assumiram para si o nome inventado por Huxley.
Passaram então a ser conhecidos como Agnósticos.
Contam que quando o imperador Alexandre, o Grande, lhe ofereceu qualquer coisa que seu coração pudesse desejar, ele lhe responderia:
Diógenes, o Cínico, preferia experimentar a luz de seu próprio saber do que aquela filtrada pela imagem do Deus Sol na terra."Desejo que não interponhas tua sombra entre mim e o meu sol. Não me prives daquilo que não me podes dar."
A partir dos questionamentos socráticos, desenvolveu-se uma casta de céticos do conhecimento até culminar na tese de que ninguém na realidade sabia nada daquilo de que falava e ensinava.
Tal radicalismo parecia irreversivelmente fadado a culminar no Nihilismo definitivo, onde nada é (nem pode ser) na verdade o que parece.
Tudo o que pensávamos saber sobre qualquer assunto não passava de impressão creditada à falha de nossas percepções.
Seríamos enganados por nossos sentidos.
Nós não sabíamos nada.
Foi quando, a partir de Descartes, começaram a desenvolver metodologias e técnicas capazes de verificar o conhecimento humano para além da simples retórica.
O ceticismo reinante no mundo acadêmico deu uma guinada em direção ao seu começo.
O conhecimento deixou de ser uma questão de convencimento argumentativo para invadir os laboratórios onde poderia ser testado, avaliado e experimentado mediante técnicas adequadas.
Alguns homens imbuídos de alguma autoridade alegam conhecimentos específicos sobre assuntos fora do alcance das pessoas comuns.
Um pequeno grupo dentro do ceticismo passou a classificar o conhecimento alegado por eles em duas classes distintas.
O cientificamente testável e o não verificável.
Romperam de vez com aquilo que se afirmava mas não podia ser demonstrado por qualquer metodologia, evitando até mesmo emitir julgamentos de valor sobre estes assuntos.
E abraçaram as metodologias científicas, reconhecendo como legítimo apenas aquele conhecimento que pudesse ser experimentado, pesado, medido e quantificado enquanto confessavam sua ignorância sobre todo o resto.
Já não era mais como se não soubéssemos nada. O incognoscível passou a ser uma questão do método certo e do desenvolvimento tecnológico adequado na busca pelo conhecimento. A ciência avançava a passos largos.
Finalmente Thomas Huxley inventou, em tom sarcástico um nome pomposo inspirado no grego clássico para definir sua descrença pessoal nas autoridades religiosas de sua época.
Aquele crescente grupo de céticos do conhecimento retórico impingido arbitrariamente pelos doutores, mas que admitiam que qualquer conhecimento verdadeiro precisa ser experimental e empiricamente verificável, assumiram para si o nome inventado por Huxley.
Passaram então a ser conhecidos como Agnósticos.
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