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Esportes - Errar é o Mano

O técnico é sempre o culpado pelas decisões tomadas pelos jogadores em campo


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Ontem eu comentava o que provavelmente seria o estilo imposto por Mano Menezes à frente da seleção. Pressionar o adversário a partir de sua defesa pela constatação de que os jogadores da zaga em geral são menos habilidosos e portanto mais propensos a errar sob pressão do que os atacantes. Isso funcionou com a Dinamarca e com os Estados Unidos. Mas o que aconteceria se o Brasil enfrentasse uma seleção mais equilibrada tecnicamente e bem distribuída taticamente? Nada como um dia após o outro para dirimir nossas dúvidas.

Já pairavam dúvidas sobre as condições físicas exigíveis para manter a disposição tática do time, pressionando o adversário em seu campo durante os noventa minutos de cada jogo ao longo de uma competição. Este jogo contra o México parece ter respondido a este e a outros questionamentos. A Seleção que jogou hoje (3 de julho), se não aparentava cansaço físico, pelo menos em alguns momentos parecia se render ao esforço psicológico de ter que adequar-se rapidamente a uma filosofia de jogo à qual não estariam habituados.

A condição adversa de ter que se concentrar no esquema exigido pelo técnico parece  se confirmar pelas apáticas atuações de alguns jogadores, notadamente do Leandro Damião e do ídolo Neymar, aparentemente mais preocupados com a obediência tática do que com o desenvolvimento do futebol que jogam em seus respectivos clubes. Menos mal que isso se resolva com treinamento. Na medida em que os jogadores se acostumam com um esquema tático passam a se distribuir de maneira automática em campo e as jogadas acontecem naturalmente, deixando a mente livre para que a habilidade individual se manifeste. Pelo menos é o que sugere a teoria.

Outra questão levantada foi como o selecionado do Brasil reagiria, ou melhor se reagiria, numa condição adversa em que começasse o jogo perdendo. Pelo menos por enquanto a resposta parece ser não. O que vimos em campo a partir do primeiro gol mexicano foi um grupo de jovens esforçados, tentando a qualquer custo reverter o placar inesperado, enquanto o conceito de seleção taticamente organizada se esvaia com o passar do tempo. Na metade do segundo tempo eles já teriam entregue os pontos, como que nocauteados em pé, torcendo para aquilo acabar logo.

Só nos resta agora torcer para que esses jovens jogadores, junto com a comissão técnica, possam absorver as lições desta derrota para se concentrarem na preparação para a Olimpíada que é o que mais importa nestes amistosos, deixando de lado a rivalidade entre Brasil e Argentina no próximo jogo. Se eles entrarem em campo com a mentalidade de querer nos provar alguma coisa diante do time de Messi antes de estarem prontos, como mostram que ainda não estão, correm o risco de perder mais do que um jogo amistoso. Poderão perder a própria confiança em todo o trabalho desenvolvido até agora, o que seria desastroso para a competição
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