. Filosofia - Destino, Casualidade e Fatalidade Filosofia - Destino, Casualidade e Fatalidade ~ Forja de Hefestos - Opinião Independente

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Filosofia - Destino, Casualidade e Fatalidade

Quando a probabilidade da morte é maior do que a vida

Fatalidade na Ponte Rio-Niterói

Qual a probabilidade de ser atingido pela roda de um carro vindo no sentido contrário quando se está seguindo em direção ao Rio de Janeiro na ponte Rio-Niterói às cinco horas da madrugada, quando a ponte deveria estar praticamente deserta?

Pois o improvável aconteceu na madrugada desta segunda-feira, 28 de Maio.


Um Kadett seguia em direção a Niterói quando de repente uma das rodas traseiras se soltou, atravessou para a outra pista e atingiu em cheio uma Uno que vinha em sentido contrário, causando a morte instantânea do motorista.

Particularmente não acredito nas hipóteses sobre a predestinação que dão conta de que temos uma hora predeterminada para morrer e que não importa o que façamos esta hora seja impreterível. Eu acredito na fatalidade da morte que sobrevém inexoravelmente a todos nós.

Podemos morrer de várias maneiras, desde as maneiras mais estúpidas até as mais ridículas possíveis. Podemos morrer tomando um simples banho, no banheiro de casa, ou enquanto tomamos uma sopinha à tarde, ou apenas cumprindo nossas obrigações conjugais, como já ouvi casos, enfim. Existem muitas formas de morrermos, excluindo ainda os casos absurdos em que alguém pode decidir por provocar deliberadamente nossas mortes. Somem-se agora às estatísticas a possibilidade de morrermos atingidos pela roda de um carro quando todos considerariam isto improvável.

Contam que o motorista chegou a frear bruscamente, o que significa que ele deve ter vislumbrado num misto de surpresa e estupefação o que estava acontecendo segundos antes de morrer. Não consigo expurgar da mente a cena que minha imaginação fértil tratou de criar a partir dos relatos noticiosos.

Eu não vou mudar meu ponto de vista sobre a fatalidade da morte por causa deste episódio, afinal sei que acidentes acontecem, e que no mais das vezes a manutenção da vida nestes casos pode se apresentar mais improvável do que a própria morte. Mas confesso que a casualidade em que se deu a morte deste jovem senhor aos 32 anos de idade abalou a estrutura lógica sobre a qual tratei de racionalizar minha relação com a expectativa da morte.

Só me resta agora voltar-me para a dor dos familiares e amigos da vítima de mais esta fatalidade do trânsito, usando este espaço para manifestar-lhes minhas sinceras condolências pelo infortúnio.

Sem mais ...


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