Deixando a hipocrisia de lado, precisamos admitir abertamente: a cervejinha do guarda é uma instituição nacional.
Um amigo meu, taxista que trabalha na madrugada outro dia teve problemas com um fortão embriagado que queria pagar só a metade da corrida. Muito confiante, o motorista resolveu tentar a sorte e ficou enrolando o cara, na esperança de que passasse por ali uma patrulha policial. Não demorou muito e lá estava ao longe a salvação. Meu amigo discretamente fez sinal e os policiais, muito solícitos e sempre atentos às possibilidades da noite, se aproximaram enquadrando aos dois. Explicada a situação, e um dos policiais com a autoridade de um juiz conciliador assumiu a negociação: