Talvez você não saiba mas indiretamente emprestou dinheiro aos EUA e corre sério risco de não receber de volta o seu dinheiro.
Mais uma ameaça a nossa economia
Afinal onde você pensa que o nosso governo arruma dólares para fazer suas peripécias financeiras?
O Brasil atingiu recentemente o recorde de suas reservas internacionais estimadas em mais de S$ 300,000,000,000,00 (trezentos bilhões de dólares). É muito dinheiro não é mesmo? Acontece que quase dois terços (duzentos bilhões de dólares) desta reserva cambial, entre os investimentos, ou sejam empréstimos a juros, feitos por empresas particulares e outras feitas diretamente pelo governo, estão investidos em títulos americanos que esperam receber de volta em prazos predeterminados para que possam continuar suas farras, digo, suas políticas econômicas e sociais. Nossos congressistas quando determinam o orçamento a ser gasto durante todo o ano, consideram o dinheiro a receber como se ele estivesse disponível, tinindo nos cofres de nosso Banco Central. Afinal os EUA sempre foram bons pagadores, cumpridores de suas obrigações. Mas e se os americanos resolverem que não podem pagar pelo menos a parte desta dívida (que totaliza S$ 211.400.000.000,00), o que era dado como certo? Adivinha onde o governo e as empresas privadas vão buscar recursos para tapar o rombo que este iminente calote pode causar em seus orçamentos?
As empresas privadas evidentemente farão o que sabem melhor, quando o calo lhes aperta: vão aumentar os preços de seus produtos. E o governo vai intensificar o que já vem fazendo há algum tempo para manter esta vidinha de nababo aspirante a primeiro mundista. Vai aumentar os juros, arrochar nos impostos, cortar investimentos em saúde e educação, enfim, o de sempre. Sendo que, dado o volume da dinheirama que deixará de entrar em virtude do calote as consequências desses recursos óbvios poderão ser imprevisíveis para a estabilidade da nossa economia. Ou seja, o que você pensava que está ficando ruim ainda poderá ficar muito pior.
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